sexta-feira, 1 de abril de 2011

Osvaldo Torácio - Meu pai faleceu em 30/03/2011, que Deus o tenha

OSWALDO TORACIO  (TURAZZI)

Pertencente à familia Pascon Bevilacqua Camolese Carducci Perucco Pentiaro Turazzi.  Nasceu em Assis, Estado de São Paulo, aos 26 de novembro de 1.930. 5º filho do imigrante Italiano Rodolpho Pentiraro Turazzi, agricultor, e de sua esposa, Albina Pascon Bevilacqua Camolese Carducci Perucco.  Neto paterno de Anacleto Turazzi e de dona Ítala Maria Seconda Pentiaro.  Bisneto paterno de Pietro Turazzi e de dona Ìtala Maria Pascini.  Trineto paterno de Antonio Pascini e Anna Trabolini.  Neto materno do sr Luigi Carducci Perucco e de dona  Eugênia Pascon Bevilaqua Camolese. Bisneto materno de: Damario Peruzzo e Angela D' Alfonso Carducci

Teve quatro irmãos : Alberto Torassi, carpinteiro e construtor, casado com Antonia Zambrin; Sebastião Toraci, empresário, casado com Conceição Vieira; Verônica Torassi, casada com Armindo Bueno e Apparecida Toracci, casada Nestor |Silva.

Morou na Fazenda da Pinguela, na cidade de Assis, SP,  quando,  aos 9 anos perdeu seu pai. Quem assumiu o controle da família, foram os irmãos Alberto e  Sebastião.  Aos 12 anos de idade a familia mudou-se para a cidade de Londrina-Pr, onde compraram um mercado, depois  compraram um sítio  na cidade de Alvorada do Sul-Pr,  e depois abriram um Restaurante.

Na adolescência, aos 16 anos de idade,  trabalhou na Loja de Calçados, São Pedro, uma loja que vendia tudo de vestuários (sapatos, roupas, cintos, quarda-chuva, ternos, gravatas, etc...., só saindo de lá para abrir sua própria Loja de Calçados, e uma pequena fábrica,  á rua Duque de Caxias, defronte ao restaurante da família, isso aos 21 anos de idade, nos idos de 1952, um pouco antes de seu casamento.

Casou-se em Assis, aos 14 de fevereiro do ano de 1953, com Darcila Bortoletto Gava, filha de Antonio Gava e Maria Bortoletto, na Fazenda da Pinguela, na cidade de Assis. Tiveram 3 filhos: Ogair José Torácio, empresário da Construção Civil, na cidade de Curitiba-Pr, Waltercides Roberto Torácio, empresário Gráfico, na cidade de Londrina-Pr e Marcelo Torácio, Economista e Advogado, na cidade de Bandeirantes-Pr .

Após o casamento, foram morar na Cidade de Londrina, onde fizeram residência definitiva. A primeira casa foi na Rua Tremembés, onde nasceu o primeiro filho do casal, no dia 10 de fevereiro de 1955. Mudaram-se posteriormente para a Rua São Salvador, onde nasceu o segundo filho do casal, em 26 de fevereiro de 1958..

Cansado de ter que ir todo o mês para a Cidade de São Paulo, distante quase 600 quilômetros de Londrina, afim de visitar os fornecedores e efetuar novas compras, e por onde ficava quase sempre uma semana, devido a morosidade da viagem, que na época era feita de trem Maria Fumaça, único meio de transporte, e, deixando sua esposa sozinha com 2 filhos pequenos, vendeu a Loja de Calçados para o amigo Fortunato, em 1957, e se tornou um Autônomo. Como gostava muito de carros, passou a compra-los e revende-los, além de fazer pequenas mudanças com o caminhão que possuía. Lembro-me que em um desses carregamentos, era de papel reciclável, isso em 1960, quando então tive contato com inúmeras revistas, Reader Digest e do Wall Disney  (Tio Patinhas, Pato Donald, Mickey, etc...), foi quando tomei gosto pela leitura.  

Com a alta do Café e aumento das exportações, houve uma grande expansão Cafeeira no Norte do Paraná, e Londrina, por sua Terra Rocha de grande qualidade, tornou-se a Capital Mundial do Café, durante a década de 1960. Nesse período, a cidade deteve o título de ter o terceiro maior aeroporto do Brasil em volume de viagens, perdendo apenas, para o Rio de Janeiro e São Paulo, e, se tornando a Capital Mundial do Café..

O Governo, responsável na época por todas as exportações brasileiras, teve que criar um órgão exclusivo para dirigir as exportações do Café, ao qual deu o nome de Instituto Brasileiro do Café, o IBC. Esse órgão, além de agilizar as exportações, comprava, vendia e também estocava em armazéns, toda a produção anual, sendo um facilitador para os fazendeiros. Em todas as cidades produtoras de Café, lá estava um armazém para estocar e escoar o produto, sempre controlado pela sede em Londrina. Quando no inicio de 1960, o IBC iniciou contratação de funcionários, o sr Osvaldo Torácio foi um dos contratados. Nos idos do ano de 1962, o IBC constrói um enorme prédio, para centralizar todos os setores que, na pressa da implantação ficaram espalhados por pequenos prédios de Londrina. Esse novo prédio foi construído na Avenida do Café, no Bairro do Aeroporto.

Para ficar mais próximo ao local de trabalho, mudou-se para o bairro do aeroporto, que estava apenas iniciando, no ano de 1962. Sendo que a casa que construíram era a terceira casa da Rua Gago Coutinho, (antiga Rua 03), quando o bairro ainda não tinha mais que uma dezena de casas. Contava apenas com 06 ruas e 02 avenidas: a Av Santos Dumont, caminho para o aeroporto da cidade, e a Av do Café, todas, rodeadas por sítios e fazendas. (Hoje em dia, o bairro é um dos lugares melhores e mais caros da cidade). Nessa casa, onde nasceu o terceiro filho do casal, em 24 de janeiro de 1969, moraram por mais de 20 anos.

Os filhos estudaram em escolas do bairro, pelo menos o Primário, (primeiro ao quarto ano do Primeiro Grau), o restante no centro da cidade e na UEL. Mudou-se no ano de 1982 para uma casa na Avenida Paul Harris, onde reside até hoje, no mesmo bairro, um ano após ter se aposentado, devido a um acidente em viagem, (capotamento do carro numa ribanceira em dia de tempestade, devido a aquaplanagem que desgovernou o veículo.). Acidente de trabalho com fratura em algumas costelas.

Hoje em dia, aposentado, vive em função da família: esposa, filhos e netos e no aguardo de seus bisnetos. Nos tempos livres, faz artesanatos e marcenaria : camas, mesas, móveis em geral.
Um homem feliz e realizado, Graças a Deus.



Nota triste:

Meu paizinho querido  faleceu em 30/03/2011, aos 80 anos de idade, (9 meses após o falecimento de minha santa mãezinha), ficou muito abatido.  Deixou 3 filhos e noras e 7 netos e todos que o amavam,  ou melhor,  ainda o amam muito.  Homem muito bom e querido por todos.

Homenagens

É com muita tristeza e com saudade que a família presta homenagem a quem sempre acolheu a todos com muito amor e carinho.  Oswaldo Torácio, homem feliz, realizado, disposto a ajudar a quem o solicitava. Homem trabalhador, honestíssimo, exemplo de idoneidade, sempre fazendo muita festa e servindo seus convidados com muita fartura.  Sempre teve em sua esposa, Darcila, uma amiga, conselheira.  Nos últimos anos de vida, cuidava da esposa como se fosse uma filha.  Cuidando de sua medicação, saúde e lembrando-a de seus compromissos.



Para nós, deixa muita saudade!  É triste pensar que já não está mais entre nós, no entanto, sua fé nos conforta, sua paz nos invade e é assim que ele gostaria de ser lembrado.  Quando a saudade bater mais forte, devemos nos confortar em saber que mais um Anjo olha por nós lá do Céu.

Assim,  agradeço a Deus pelo presente de ter conhecido,  convivido e aprendido com esse homem maravilhoso, que,  ao lado de Deus, de sua esposa e dos entes queridos,  deve estar feliz em ver seus filhos, amigos e familiares, prestam-lhe homenagem,  rezando por ele.
Fique com Deus!


(Oração de Santo Agostinho):

Oswaldo Torácio (Torazzi) - 27/11/1930 / 30/03/2011.

Eu vou para Deus, mas não esquecerei aqueles a quem amei na Terra!
A morte não é nada, apenas passei ao outro mundo. O que fomos um para o outro ainda seremos.
Dá-me o nome que sempre me deste.  Fala-me como sempre falaste. Continue rindo com aquilo que nos fazia rir juntos.
Reza, sorri, pensa em mim, rezas comigo.  Que o meu nome se pronuncie em casa, como sempre se pronunciou, sem nenhuma enfase, sem rosto de sombra.
A vida continua significando o que significou:  continua sendo o que era.
O cordão de união não se quebrou.
Porque eu estaria fora dos seus pensamentos, apenas por que estou fora de sua vista?
Não estou longe,  somente estou do outro lado do caminho.  Já verás, tudo está bem.
Redescobrirás o meu coração, e nele redescobrirás a ternura mais pura.
Seca tuas lágrimas e se me amas, não chores mais!





Salmo 23

O Senhor é meu pastor, nada me faltarás

Deitar-me faz em verdes pastos, guia-me mansamente a águas tranquilas.
Refrigera a minha alma; guia-me pelas veredas da justiça por amor de seu nome.

Ainda que eu andasse pelo vale das sombras da  morte,

não temerei mal algum, porque Tu estás comigo, 
a tua vara, o teu cajado me consolam.

Preparas uma mesa perante mim na presença dos meus inimigos,

unges a minha cabeça com óleo, o meu cálice transborda.

Certamente que a bondade e a misericórdia me seguirão todos os dias

da minha vida e habitarei na casa do Senhor por longos dias....

Amém




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por:  Ogair José Toracio



Para entrar em contato,  favor enviar email  para:  ogair.toracio@gmail.com   


2 comentários:

Ogair disse...

30/03/2013 - anos anos da sua ausência, meu pai.

Salmo 23 - O Senhor é meu pastor e nada me faltarás. Deitar-me faz em verdes pastos, guia me mansamente em águas tranquilas. Refrigera a minha alma; guia me pelas veredas da justiça por amor de seu nome. Ainda que eu andasse pelo vale das sombras da morte, não temerei mal algum, porque tu estás comigo; a tua vara o teu cajado me consolam.
Preparas uma mesa perante mim na presença dos meus inimigos, unges a minha cabeça com óleo, o meu cálice transborda. Certamente que a bondade e a misericórdia me seguirão todos os dias da minha vida e babitarei na casa do Senhor por longos dias.

Ogair disse...

Uma homenagem de Thiago Ribeiro Torácio:

Morte, para uns é o fim, para outros um recomeço.
Ao ouvir tal palavra muitos repudiam e temem seu significado, porém como a vida, morrer é algo comum, uma pessoa rodeada de amigos terá o mesmo final que qualquer um; a principal diferença é o sentimento de perda causado por tal individuo que fica estampado na cara de seus conhecidos. Mas, apenas palavras não podem trazer um ente querido de volta ou mesmo alterar este fatídico ciclo.
Uma prova disso é que enquanto estou escrevendo este texto muitos já morreram, tomara que eles tenham alguém que os guarde na memória, assim suas existências neste mundo caótico não serão esquecidas e, como meus avós, irão permanecer nos pensamentos mais felizes.
Em suma, desejo que todos aproveitem ao Máximo as pessoas amadas, para que elas vivam para sempre! Em suas lembranças...

Homenagem aos meus sempre presentes avós:
Oswaldo Toracio e Darcila Gava.